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domingo, 23 de abril de 2017

Engenharia de computação

Engenharia de computação




Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.




O engenheiro de computação projeta e constrói computadores, periféricos e sistemas que integram hardware e software.
Exemplo de código fonte.
Engenharia informática ou engenharia de computação é o ramo da engenharia que lida com a realização de projeto e construção de computadores e de sistemas que integram hardware e software, viabilizando a produção de novas máquinas e de equipamentos computacionais para serem utilizados em diversos setores.
O computador é o sistema de computação mais conhecido. No entanto, o curso de Engenharia de Computação não foca no desenvolvimento de computadores de uso pessoal e sim de sistemas de computação em geral. Embora seja o mais conhecido, o computador representa apenas 20% de todo o sistema de computação do mundo, sendo os outros 80% conhecidos como "sistemas embarcados", por serem sistemas de computação que fazem parte de um sistema maior, como: computador de bordo de aeronaves e navios, sistemas de monitoramento e controle de usinas e de plantas industriais. Grande parte dos eletroeletrônicos de hoje são sistemas de computação, pois possuem microprocessadores, firmware e software avançados: TVs, celulares, micro-ondas, geladeiras, etc.
O curso de graduação em Engenharia de Computação tem sido adicionado às universidades desde o início dos anos 1990. Algumas universidades como o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, optaram por unir os departamentos de Engenharia Elétrica e de Ciência da Computação.
No caso do Brasil, a maioria dos cursos de Engenharia de Computação surgiu como uma especialização do curso de Engenharia Elétrica, unindo com disciplinas provenientes do curso de Ciência da Computação. A Engenharia de Computação cresceu tão vastamente que acabou se separando da Engenharia Elétrica, embora em algumas escolas de Engenharia, ela ainda a integre.
Engenharia Informática é o nome mais comum pelo qual são conhecidos, em Portugal, os cursos superiores focados em Informática (ciência da computação) que incluem também algumas cadeiras obrigatórias ditas "de bases de engenharia" (como matemáticas e físicas). É a área de engenharia que se ocupa dos temas relacionados com TI (Tecnologias de Informação) e SI (Sistemas de Informação).
Outra designação habitual é Engenharia Informática e de Computadores ou Engenharia de Computação (no Brasil).
É uma área de Engenharia representada na Ordem dos Engenheiros pelo Colégio de Informática.
A primeira Licenciatura (pré-bolonha) em Engenharia Informática criada em Portugal surgiu em 1975 na Universidade Nova de Lisboa.
José Delgado Domingos professor do IST foi um dos membros da comissão instaladora da Universidade Nova e um dos impulsionadores do novo curso.
Segundo ele a licenciatura “levantou quase de imediato muitas reacções e obstruções no meio académico e profissional. No meio académico era esperável, e vinha dos puristas que a entendiam como um ramo da matemática, ou dos electrotécnicos, que a entendiam como um ramo da electrónica. Do meio profissional a reacção era eminentemente corporativa porque a maioria dos dirigentes do sector, não sendo licenciados, sentia o seu poder e o seu prestígio ameaçados pelo aparecimento de licenciados na sua área.”
Nos últimos 20 anos houve um aumento da oferta académica na área de Engenharia de Informática e de Computadores. Este facto possibilitou às empresas um ajustamento adequado de recursos humanos nesta área o que é, fundamental para incrementar o nível de qualidade dos projectos de Tecnologias de Informação (TI).



Índice

História

O curso de graduação em Engenharia de Computação tem sido adicionado às universidades desde o início dos anos 1990. Algumas universidades como o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, optaram por unir os departamentos de engenharia elétrica e de ciência da computação.
Uma vez que os Engenheiros da Computação focam-se, essencialmente, em eletrônica e computadores, o conteúdo dos seus cursos terão, tendencialmente, menos disciplinas de ciências naturais como a estática ou a dinâmica do que os cursos tradicionais de engenharia, salvo cursos que possuem ciclo básico. Em vez disso, são ministrados cursos sobre os fundamentos da ciência da computação.

Brasil

No caso do Brasil, a maioria dos cursos de Engenharia de Computação surgiu como uma especialização do curso de Engenharia Elétrica, unindo com disciplinas provenientes do curso de Ciência da Computação. Enquanto em Ciência da Computação há um foco maior em desenvolvimento de software, complexidade de algoritmos, e bancos de dados, a Engenharia de Computação foca mais em hardware, e tecnologia das ferramentas base da computação, processos, automação e software embarcado. Como a graduação em Ciência da Computação começou a surgir no país no final da década de 1960 - o primeiro curso de Bacharelado em Ciência da Computação foi criado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em 1968 - ocorreu que, em várias universidades que já ofereciam aquele curso, a instauração do curso de Engenharia de Computação seguiu o padrão do MIT. Um exemplo disso é a própria Unicamp, que instaurou duas modalidades de curso: um com ênfase em desenvolvimento de software, ministrado pelo Instituto de Computação, e outro com ênfase em hardware e processos, ministrado pela Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação. Mais tarde, ela voltou a oferecer o curso de Bacharelado em Ciência da Computação - apenas no período noturno.
O primeiro curso no Brasil a oferecer graduação na área foi o de Engenharia de Sistemas e Computação da Faculdade de Engenharia da UERJ[1]. Criado pela portaria 466[2], de dezembro de 1976, do Conselho Superior de Ensino e Pesquisa da UERJ, o curso começa a funcionar efetivamente em 1977, como uma ênfase do curso de Engenharia Elétrica. Criado em uma época onde o ambiente da área de ensino de Computação era inteiramente dominado por entidades particulares, este curso foi um dos pioneiros, visto que praticamente inexistiam cursos de graduação voltados para Sistemas e Computação e as oportunidades existentes eram poucas e dispendiosas. O Curso de Engenharia de Sistemas e Computação surgiu então com o objetivo de suprir as necessidades de um mercado de trabalho carente de profissionais com formação superior na área específica de computação. O currículo do curso foi revisado em 1986, em 1994 e atualmente passa por uma revisão com o objetivo de torná-lo um curso independente da engenharia elétrica, passando a se chamar simplesmente graduação em Engenharia de Computação.
Outros exemplos recentes que seguiram o modelo do MIT é o da Universidade Federal de Pernambuco - que criou a graduação em Engenharia de Computação numa parceria entre o Centro de Informática e o Departamento de Eletrônica e Sistemas - mantendo também o curso original de Bacharelado em Ciência da Computação, a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), que sedia o curso em um campus em João Monlevade,com turmas não formadas ainda e a Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) - que seguindo a mesma tendência do MIT, uniu os institutos de elétrica e ciências da computação para dar origem ao bacharelado em Engenharia de Computação. Um caso diferente foi o da Universidade Federal de São Carlos, que possuía duas modalidades do curso de Ciência da Computação: um com ênfase em software e outro com ênfase em hardware. Neste caso, foi mantido o curso original de Bacharelado com ênfase em software, e o curso com ênfase em hardware foi transformado no curso de Engenharia de Computação. Atualmente (2006), uma nova grade curricular foi proposta e hoje o curso consta como uma Engenharia de Computação com ênfase em Controle e Automação.
No caso da Universidade de São Paulo (USP), o curso de Engenharia de Computação foi criado dentro da Escola Politécnica, que já oferecia um curso de Engenharia Eletrônica com ênfase em sistemas, e o curso original de bacharelado em Ciência da Computação continuou sendo oferecido pelo Instituto de Matemática e Estatística, não havendo qualquer relação entre os dois cursos. A primeira turma de engenheiros de computação da Poli-USP iniciou-se em 1989 na cidade de Cubatão, no modelo cooperativo, intercalando ciclos de estágio com ciclos acadêmicos, similar ao existente na Universidade de Waterloo. Na USP de São Carlos, o curso de Engenharia de Computação foi criado através da parceria entre a Escola de Engenharia de São Carlos e o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo. Na Universidade Federal do Rio Grande (FURG), sita em Rio Grande, Rio Grande do Sul, o Curso de Engenharia de Computação foi criado em 1993 e teve seu primeiro ingresso em 1994, e a primeira turma formada em 1998. Em 2008 integrou-se ao então recém fundado Centro de Ciências Computacionais. Neste caso, o curso, apesar de embasar-se nas posturas gerais do ensino e da formação em Engenharia, não é uma especialidade da Engenharia Elétrica, mas prima por uma abordagem da Ciência da Computação mais direcionada para a solução computacional de problemas técnicos e tecnológicos, visando a atuação autônoma do engenheiro de computação ou em conjunto com profissionais de outras áreas da Engenharia e demais carreiras tecnológicas ou científicas. Atualmente, após extensa reforma estrutural, além de contar com toda a formação básica tradicional dos cursos de Engenharia (Cálculo, Física, Desenho, Administração etc.), o currículo opera sob o conceito de sistema, com eixos que vão do embasamento matemático e da própria Ciência da Computação (Matemática Discreta, Estruturas de Dados, Bancos de Dados, Linguagens de Programação, Análise de Algoritmos, Engenharia de Software, Teoria da Computação etc.), às especificidades das tecnologias em Computação, como os sistemas de informação e programação, gráficos, inteligentes, de manufatura, microprocessados e distribuídos. A "grade" do Curso pode ser consultada na sua página. Uma aproximação que o Curso tinha com os aspectos de controle e automação e conceitos de análise de sistemas foi bastante diminuída a partir da instituição dos Cursos de engenharia de automação e sistema de informação na mesma Universidade, em 2009.
O curso de Engenharia de Computação da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) foi autorizado pela decisão de 2005 do Conselho Universitário da UNIVASF. Em 2005 foi realizado o primeiro concurso para a contratação dos primeiros dois docentes do curso, que iniciaram as suas atividades em 2006. Em 2006 ocorreu também o primeiro vestibular para a área de Engenharia de Computação. Em 2008 o corpo docente foi ampliado para 9 membros, e depois para 14 em 2009. Em 2010 o corpo ficou completo, com a contratação do décimo quinto membro. O curso de Engenharia de Computação tem um papel importante na região do Vale do São Francisco. Apesar dos desenvolvimentos e investimentos recentes, a região ainda está longe de atingir o limite de seu potencial econômico. Existe clara possibilidade de aumento de produção, redução de custos, diversificação de produção/serviços e inserção em novos mercados. Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o curso de Engenharia de Computação e Informação foi criado na Escola Politécnica em 2003, que já contava com o curso de Engenharia Eletrônica e de Computação (Engenharia Eletrônica com ênfase em computação), mantendo a base de eletrônica e enfatizando as partes de software e sistemas de informação.
Atualmente, uma nova metodologia de ensino vem sido aplicada a cursos de Engenharia de Computação no Brasil: a Aprendizagem baseada em problemas ou Problem Based Learning (PBL). Essa metodologia, que tem como principal objetivo explorar o autodidatismo do aluno, bem como sua capacidade de trabalho em grupo, já vem sendo aplicada em cursos novos de EC no Brasil, como na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), que foi a pioneira no Brasil, e na Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Um engenheiro de computação é capaz de projetar e construir roteadores, assim como outros equipamentos de redes.

Portugal

Em Portugal, os cursos superiores de engenharia de computadores estão, frequentemente, associados aos de engenharia electrónica quando se focam mais sobre o hardware e sua utilização. Os cursos focados nas ciências da computação e vocacionados para a conceção e desenvolvimento de soluções em software são chamados de engenharia informática.
Exemplos de cursos existentes são os de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, da Faculdade de Engenharia de Universidade do Porto e do Instituto Superior Técnico, o de Engenharia Eletrónica Industrial e de Computadores da Universidade do Minho, o de Engenharia Eletrotécnica - ramo de Eletrónica, Instrumentação e Computadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e o de Engenharia Electrónica e Telecomunicações e de Computadores do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa.
Os cursos de Engenharia Informática e de Computadores do Instituto Superior Técnico, Engenharia Informática e de Computadores do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e de Engenharia de Computadores e Telemática da Universidade de Aveiro, inserem-se mais na área da Engenharia informática.

Subáreas

A Engenharia Informática é composta por várias áreas e funções tais como:
  • Programação (C, C++, Java, C#, VB.Net, PHP, Perl, Python, Pascal, Assembly, Unity Player, Oracle etc.)
  • Arquitecturas aplicacionais
  • Arquiteturas orientadas a serviços
  • Arquitecturas de computadores
  • Sistemas distribuídos
  • Microprocessadores
  • Desenvolvimento de aplicações web
  • Bases de dados relacionais
  • Bases de dados espaciais para suporte de sistemas SIG
  • Sistemas Operativos
  • Gestão de servidores
  • Redes informáticas
  • Jogos
  • Metodologias de desenvolvimento de projetos informáticos:Waterfall, Agile, Scrum, etc.
  • Gestão de projetos informáticos

Profissional

Possui formação plena em engenharia e uma sólida formação técnico-científica e profissional, que o capacita a especificar, desenvolver, implementar, adaptar, industrializar, instalar e manter sistemas computacionais, bem como perfazer a integração de recursos físicos e lógicos necessários para o atendimento das necessidades informacionais, computacionais e da automação. Voltada a capacitação de voltagens.[3][4]
No Brasil é considerado engenheiro de computação quem for formado em Engenharia de Computação, porém para poder exercer a profissão é necessário registro no sistema do CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) do estado onde atua.
O profissional pode trabalhar em instituições de ensino, bancos; as áreas para este profissional também englobam a área da construção civil e segurança nacional.[5]

Áreas de atuação

A rápida mudança promovida pelos computadores tornou estável a oferta de vagas para o profissional da engenharia de computação, e as perspectivas é de que se mantenham assim nos próximos anos. Na maioria dos casos, o primeiro emprego surge através do estágio em uma grande empresa. O engenheiro da computação pode atuar tanto em companhias do setor de tecnologia, como nas empresas de diversos segmentos.
Na indústria, sempre que o país atravessa um bom período econômico, ocorre investimentos na linha de produção - o que inclui a contratação de mão de obra especializada para trabalhar com máquinas sofisticadas. Este bacharel é requisitado para desenvolver softwares que auxiliem o andamento das indústrias e para criar equipamentos como telefones celulares, tablets, máquinas de lavar roupas e colheitadeiras.
Fabricação de computadores, de hardwares, de sistemas embarcados, automação industrial e robótica (projetar robôs, sistemas digitais e computadorizados para fábricas), gerenciamento de rede de computadores, desenvolvimento de software e aplicativos, marketing e venda (planejar e coordenar ações para a comercialização de equipamentos), processamento digital de sinal, telecomunicações (interligação entre redes de telefonia), e muitos outros.

Formação acadêmica

Os cursos superiores de informática permitem obter os níveis académicos normais pós-bolonha:
O plano curricular de uma licenciatura bolonha em Engenharia Informática e Computadores pode normalmente ser consultado nos respectivos sites dos estabelecimentos superiores como no caso do Instituto Superior Técnico de Lisboa.[6]
  • Ciclo básico (2 anos e meio) — Como em toda engenharia, possui em comum a grade de Matemática (Cálculos, Geometria Analítica, Álgebra Linear), Física, Desenho e Introdução em Engenharia. Em determinadas universidades se estuda algumas disciplinas de Química. Além disso, vê-se linguagens de programação, estrutura de dados, autômatos e outras disciplinas da grade curricular de Ciência da Computação. O ciclo básico é mais voltado à prática de linguagens programação, com aulas práticas em laboratórios e projetos para desenvolver softwares; contudo, há disciplinas voltadas à Engenharia de Computação também, como circuitos e sistemas digitais, com possibilidade de aulas práticas em laboratórios.
  • Após o ciclo básico — Entra fortemente nas disciplinas específicas de engenharia de computação: eletrônica, microprocessadores, sistemas operacionais, redes de computadores, sistemas embarcados, projeto de automação e controle, engenharia de software e muitas outras. Em algumas instituições, o último período é dedicado a pagar disciplinas optativas eletivas na área em que o estudante deseja seguir na carreira. Além disso, o aluno necessita cumprir o Estágio Supervisionado.
Para o caso de planos curriculares de mestrados bolonha em Engenharia Informática temos como exemplo os apresentados nos sites dos estabelecimentos superiores:
  • Instituto Superior de Engenharia de Lisboa[7]
  • Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências e Tecnologia.[8]

Escolas de graduação

Reino Unido:
  • Universidade de West London[9]
  • Universidade de Cambridge[10]
Alemanha:
  • Universitat des SaarLandes - Computer science / Informatics[11]
Estados Unidos:
  • Universidade de Harvard[12]
  • Silicon Valley University - Master of Science in Computer Science (MSCS)[13]
Japão:
  • Universidade de Tokyo[14]
Colégio de Engenharia Informática da Ordem dos Engenheiros
Os cursos acreditados pelo Colégio de Engenharia Informática da Ordem dos Engenheiros são os seguintes (grau de mestrado bolonha ou licenciatura pré-bolonha):[15][16]
Aveiro
Coimbra
Évora
Lisboa
Madeira
Minho
Porto
Os Engenheiros Informáticos estão acreditados na Ordem dos Engenheiros (OE) no colégio de Engenharia Informática. No site da OE é possível validar a acreditação de determinado Engenheiro no colégio de Informática (ou noutro qualquer colégio)[17].
De acordo com a legislação portuguesa, quem não esteja acreditado na OE no colégio de informática não pode usufruir do título de Engenheiro Informático nem da respectiva carteira profissional.
Engenharia Informática na Ordem dos Engenheiros Técnicos
A Ordem dos Engenheiros Técnicos[18], certifica um conjunto de cursos de Engenharia Informática (grau de licenciatura pós-bolonha ou bacharelato pré-bolonha)[19].
No site da OET é possível validar a acreditação de determinado Engenheiro Técnico na especialidade de Informática (ou noutra qualquer especialidade)[20].

Especializações

  • Robótica
  • Arquitetura de computadores
  • Sistemas Digitais
  • Sistemas Embarcados
  • Tempo real (Sistemas de Tempo Real)
  • Microeletrônica
  • Telecomunicações
  • FPGA (Field-programmable gate array)
  • Informática na Educação (Sistemas Tecnológicos Educacionais)

Atos de Engenharia Informática

Em Portugal os atos de Engenharia Informática (e de todas as outras especialidades de Engenharia), são regulamentados pela OE e encontram-se publicados em Diário da República. [21].

Habilitações falsas e omissões nos currículos vitaes

Em Portugal nos últimos anos, o sector de informática tem estado em contra ciclo em relação à crise de emprego existente noutros sectores. Este facto tem levado a uma forte procura de emprego nesta área por parte de profissionais de outras áreas. A informática é vista como um refúgio de emprego o que é natural devido à crise existente.
Infelizmente esta situação origina consequências indesejáveis para as empresas:
  • Baixa qualidade de serviço prestado ás empresas.
  • Acesso a cargos pensados e remunerados à partida para um determinado perfil informático que o profissional de outra área não possui.
  • No caso de cargos de topo além dos pontos anteriores há o acesso a regalias específicas para estes cargos (remunerações mais elevadas, viatura de serviço, cartões de crédito e combustível, etc.).
Muitos profissionais fora da área usam as redes sociais (facebook, linkedin) como veículo promotor de habilitações académicas que não correspondem à realidade. Omissões nas suas habilitações ou mesmo habilitações fraudulentas não são incomuns.
Nesta promoção pessoal são usadas algumas técnicas:
  • Apresentação em redes sociais (facebook, linkedin, etc.) da universidade que frequentaram mas omitindo o respectivo curso. Normalmente significa que não frequentou curso superior de informática mas sim outro curso de engenharia. Esta é a omissão mais comum apresentada pelos profissionais que exercem funções informáticas sem habilitações para tal (situação gravíssima por exemplo em cargos de topo).
  • Obter créditos profissionais através de tráfego de influências em redes sociais (linkedin, etc.).
  • Usar especializações do tipo MBA: Situação também frequente no acesso a cargos de topo: Como exemplo temos o profissional que tira uma licenciatura em Engenharia Civil e posteriormente um MBA em Informática passando a auto intitular-se especialista em informática.
  • No acesso a cargos de topo é comum também a criação de lobby's de capacidade de liderança: Fazer lobby sobrevalorizando as características de liderança do profissional face aos seus conhecimentos técnicos (que não possui) no âmbito da informática.
A inexistência de perfis em redes sociais (linkedin, facebook, etc.) é uma técnica também utilizada por alguns profissionais. Evitam assim o escrutínio público sobre as suas reais habilitações académicas. Evitam também a exposição das omissões indicadas anteriormente (o que é uma fragilidade). Não criar perfis em redes sociais é pois outra forma de eliminação de pistas sobre a formação base do profissional quando esta não está relacionada com a informática.
Para corrigir e evitar as situações anteriores é fundamental a existência nas empresas de departamentos de recursos humanos competentes que:
  • Exijam ao profissional a apresentação do certificado de habilitações certificado pela instituição superior de ensino.
  • Verificação da especialidade de engenharia do profissional na respectiva ordem profissional (ordem dos engenheiros[17], ordem dos engenheiros técnicos[20]).
Os portais das ordens profissionais são um instrumento fundamental e de acesso público no que diz respeito à verificação de autenticidade das habilitações apresentadas pelos profissionais (de engenharia informática ou de qualquer outra engenharia).

Ver também

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Referências


  1. Atos de engenharia por especialidade: http://www.ordemengenheiros.pt/fotos/editor2/noticias/atosdeengenharia_regpublnodr420_201522julho.pdf



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